Li no blog do D'Arcy um comentário à crónica de Miguel Sousa Tavares e achei que devia partilhar convosco um pouco dessa leitura.
Mudando de assunto, hoje lá me diverti um pouco com mais um capítulo da interminável cruzada do cada vez mais ridículo MST para nos tentar convencer que toda a corrupção no futebol português se resume a um único jogo, o famigerado FCP x E.Amadora de 2003/04, e que o processo Apito Dourado não passa de um estratagema montado e organizado pelo Benfica e os benfiquistas de forma a poderem retirar os títulos e a hegemonia 'honestamente' conquistados pelo FCP e o seu impoluto presidente durante a última vintena de anos. Depois de me ter baralhado numa recente crónica, em que de alguma forma tentava mostrar que o facto do FCP ganhar jogos esta época era uma demonstração evidente da inocência do seu clube e presidente em relação a tudo aquilo de que são acusados de ter feito nos últimos vinte anos (ainda estou a tentar perceber de que forma é que uma finta do Quaresma poderá ser anexada ao processo pela defesa do PC, de forma a provar a sua inocência), depois de encenar um julgamento do processo em que consegue mostrar-nos de que forma a sua visão parcial consegue toldar-lhe os pensamentos, sendo que a sua descrição presumivelmente irónica do cenário deverá ser um retrato mais ou menos fiel da visão que ele próprio tem deste processo, agora volta à carga com o tal jogo contra o Estrela, porque aparentemente o facto de não ter havido qualquer benefício evidente ao FCP no referido jogo será prova mais que evidente da inocência virginal dos acusados.
O FCP do Mourinho não precisava de ajudas para vencer o Estrela? Pois, a Juventus de Lippi, Del Piero, Nedved, Buffon, Trézéguet, Camoranesi, etc, bicampeã indiscutível da Série A, não precisava de ajudas. O Milan de Kaká, Shevchenko, Pirlo, Seedorf, Gilardino, Maldini, Gattuso e outros também não precisava de ajudas de ninguém. Depois viu-se. A questão do referido jogo com o Estrela não é que o FCP tivesse precisado de ajudas 'externas' para o vencer. A questão é que se viesse a precisar, elas estariam asseguradas. Antes de um jogo decorrer não se pode saber o que vai acontecer, se vai ser necessário um empurraozinho do árbitro ou não. O importante nestes casos é mesmo assegurar-se que se for preciso, o empurrão aparece. A título de exemplo, antes do jogo com o Atlético também ninguém diria que o FCP precisaria de ajudas. Mas no decorrer do mesmo veio a verificar-se que afinal até daria um certo jeitinho se caísse qualquer coisita. E viu-se o que aconteceu. Julgará o MST que o jogo com o Estrela foi um caso isolado? Uma situação que antes ou depois não se terá já repetido infindáveis vezes? O MST tem uma certa tendência para se comportar como um puto mimado que nunca admite não ter razão seja em que assunto for. Depois sujeita-se às figuras tristes que faz quando fala de bola. Já aquando da questão das ajudas que o FCP recebeu por parte das autarquias na construção do novo estádio andei a vê-lo ser repetidamente remetido à sua ignorância pelo Santana Lopes na discussão que mantiveram nas páginas d'A Bola. Agora, movido talvez por um qualquer sentimento de pânico desde que a MJM pegou no processo Apito Dourado, semana após semana vem escrevendo crónicas cada vez mais patéticas. Ao menos sempre vai dando para rir um bocado.
0 comentários:
Enviar um comentário