Os jornais anunciam a contratação, pelo Benfica, de Fábio Coentrão.
Esta notícia deixa-me contente, mesmo nunca tendo visto jogar o dito atleta.
E porquê? Ilusões de que será o novo Simão? Será que faz trivelas como o Quaresma? (ou deverei dizer Ricardo Bernardo?)
Nada disso. Fico satisfeito com o que esta contratação demonstra, em termos de dirigismo e organização do clube encarnado.
Em tempos não muito distantes, o Benfica não tinha qualquer hipótese de o contratar.
Não havia dinheiro, não havia agilidade nas negociações, não havia credibilidade, não havia uma equipa que garantisse apoio a um jogador para que tivesse oportunidade de mostrar serviço.
Acima de tudo, faltava estabilidade, essa que agora grassa na Luz e que é o único caminho para um sucesso sustentado e não apenas episódico.
Agora depende do vila-condense mostrar que tem qualidade e estaleca mental para suportar o peso da camisola e as responsabilidades de ter de ganhar sempre. É que ter bons pés não chega...
P.S.: faltou-me dizer que, parece-me, faltou também vontade de arriscar em jovens portugueses. Podem dizer que é arriscado, que Carlitos era o melhor jogador da Honra e falhou. Tudo isso é verdade, mas houve tempos em que só teria essa oportunidade se fosse brasileiro... Parece que a aposta em jovens está mesmo a ganhar forma. Gosto.
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