O JOGO DE "O JOGO"
O diário desportivo “O Jogo” fez a sua grande manchete com a foto de Dias da Cunha em toda a primeira página, por este ter sido constituído arguido num processo paralelo… digo paralelo, à transferência de João Pinto.
Quando Pinto da Costa foi detido por suspeita de corrupção e mais uma série de crimes que deixariam o mais desavergonhado corado, este mesmo jornal limitou-se a fazer uma breve bem escondida em página par e longe do reboliço do nosso futebol.
Que faria “O Jogo”, se Dias da Cunha tivesse sido apanhado como engenheiro chefe a quem todos obedecem, a enviar fruta para árbitros ou a mandar contratar prostitutas para fazerem companhia aos senhores do Apito. Quantos cadernos e suplementos faria “O Jogo”, se Dias da Cunha tivesse ido acompanhado de dois jagunços a casa da sua mulher e a agredisse ou tivesse de fugir para Espanha para não ser apanhado pela polícia?
Dias da Cunha foi constituído arguido, mas pelo que sei não foi por ter cometido nenhuma ilegalidade. Está responder por um documento que nem sequer foi elaborado por ele, mas por Rui Meireles em quem confiava cegamente. Mesmo assim, o assunto não tem grande importância.
Importância tem, a forma como João Pinto foi transferido do Benfica para o Sporting. Importância tem saber como foi distribuído o dinheiro que saiu através de uma “offshore”. Importância tem saber se João Pinto recebeu todo o dinheiro que saiu através dessa “offshore”. Quando se souber de toda esta verdade, talvez “O Jogo” faça como fez com Pinto da Costa: esconder a notícia numa breve.
Quando Pinto da Costa foi detido por suspeita de corrupção e mais uma série de crimes que deixariam o mais desavergonhado corado, este mesmo jornal limitou-se a fazer uma breve bem escondida em página par e longe do reboliço do nosso futebol.
Que faria “O Jogo”, se Dias da Cunha tivesse sido apanhado como engenheiro chefe a quem todos obedecem, a enviar fruta para árbitros ou a mandar contratar prostitutas para fazerem companhia aos senhores do Apito. Quantos cadernos e suplementos faria “O Jogo”, se Dias da Cunha tivesse ido acompanhado de dois jagunços a casa da sua mulher e a agredisse ou tivesse de fugir para Espanha para não ser apanhado pela polícia?
Dias da Cunha foi constituído arguido, mas pelo que sei não foi por ter cometido nenhuma ilegalidade. Está responder por um documento que nem sequer foi elaborado por ele, mas por Rui Meireles em quem confiava cegamente. Mesmo assim, o assunto não tem grande importância.
Importância tem, a forma como João Pinto foi transferido do Benfica para o Sporting. Importância tem saber como foi distribuído o dinheiro que saiu através de uma “offshore”. Importância tem saber se João Pinto recebeu todo o dinheiro que saiu através dessa “offshore”. Quando se souber de toda esta verdade, talvez “O Jogo” faça como fez com Pinto da Costa: esconder a notícia numa breve.
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